domingo, 1 de junho de 2008

Uma sobre a Literatura na Bahia

Do blog de Wladimir Cazé, boas falas:

"Eu, Sandro Ornellas e Katherine Funke faremos um "Recital de Poesia Baiana"Mayo de Las Letras, na cidade de San Miguel de Tucumán, noroeste da Argentina, na sexta-feira, 30 de maio de 2008, às 20h30, na Sala Caviglia (Rua San Martín, 251). Lerei trechos de meu folheto de cordel "A filha do Imperador que foi morta em Petrolina" (de 2004) e de poemas de Gregório de Mattos e fragmentos de contos dos bróders Gustavo Rios, Patrick Brock e Paulo Bullar. Sandro lerá poemas da própria lavra e versos de Waly Salomão e Lupeu Lacerda. Na trilha sonora do recital, Katherine vai tocar violão elétrico e também cantar um pouco. Na véspera, no mesmo local, às 20h, Sandro Ornellas, que além de poeta é professor de letras da UFBA, apresentará a palestra “Literatura baiana: Entre 'regionalismo' e 'cosmopolitismo' ”, tratando do cenário atual das letras em nosso estado. Quem nos leva é a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, com apoio do Ente Cultural de Tucumán. Hasta la vista!"

Não sou de profecias. Sócrates, ao ser julgado e condenado a beber cicuta, pede, então, licença para dizer algo sobre o destino de Atenas. Justifica - "Pessoas perto da morte se sentem mais à vontade em vaticinar". Por isso eu não, não me sinto tão perto dela pra ter o gosto e ficar bem em arriscar palpites para o futuro. Mas me dou hoje a permissão de soltar algo sobre o que vem aí, mesmo que isso me seja funesto: o cenário literário da Bahia terá vôos. Se não erguer seus autores, vai ao menos erguer as vontades. A Literatura na Bahia vai se naturalizar.

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